07/09/2011 21:30

 Sete espíritos de elevada hierarquia vieram, junto aos Enoques, para implantar as raízes

do Adjunto de Jurema no Brasil Colônia, em 1700, sendo que seis encarnaram como escravas negras

e uma como sinhazinha branca. Esta foi Janaína, e as seis foram as gêmeas Jurema e Juremá, mais

Iracema, Jandaia, Janara e Iramar, que se reuniram na Cachoeira do Jaguar a Pai João e a Pai Zé

Pedro para delinear todo o sistema do Africanismo que chegaria até nós, no Vale do Amanhecer,

para formação final do Adjunto de Jurema, na força do Jaguar. Em suas encarnações como

escravas, as Princesas realizaram grandes trabalhos. Iramar, por exemplo, ficou famosa como

Anastácia, personagem cercada de grandes fenômenos, com sua boca tampada por uma máscara de

ferro, que tem muitos devotos em diversas linhas, embora haja muita controvérsia sobre suas obras e

até mesmo sobre sua existência, levantadas por correntes contra o Espiritualismo. A manutenção da

Unificação - trabalho dos Quadrantes - é realizada diariamente, entre 16 e 16,30 horas, como consta

no Livro de Leis, sendo cada dia da semana dedicado a uma Princesa e a uma Falange. Assim,

temos:

DIA DA SEMANA    -     PRINCESA    -    FALANGE

domingo                         JUREMA           Sublimação

segunda-feira                  JANAÍNA           Consagração

terça-feira                       IRACEMA          Sacramento

quarta-feira                     JANDAIA              Cruzada

quinta-feira                     JUREMÁ              Redenção

sexta-feira                      JANARA              Anunciação

sábado                           IRAMAR              Ascensão

• “Pai João pregava a Doutrina, o amor, aliviando o chicote dos senhores. Pai Zé Pedro tocava os

tambores para alertar seu povo nas outras fazendas, onde viviam Iracema, Jandaia, Janara e

Iramar, contando também com Janaína, pequena sinhazinha que muito amava os Nagôs. Eram

jovens, com apenas 18 anos, que sofriam as incompreensões de suas sinhazinhas e as

perseguições e seduções dos seus sinhorzinhos. Era uma desdita o que, naquele tempo, sofriam

aquelas escravas missionárias! Porém, na senzala de Pai Zé Pedro, tudo ia muito bem. Vinha

gente de longe, e as curas se realizavam com tanto amor que se propagou o Africanismo com a

sua presença... (Tia Neiva, O Amanhecer das Princesas na Cachoeira do Jaguar, s/d)


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